Vereador propõe criação de lei Antibullying em Rio Negro

Publicado por Gazeta de Riomafra - 13/12/2010 - 10h45

Esta forma de violência é vista por criminologistas, como fator de risco importante para comportamentos anti-sociais e delinquentes. Os agressores possuem uma maior tendência ao uso de drogas e ao abuso de álcool, à evasão e ao engajamento em comportamentos criminais

Nesta terça-feira (14), na sessão da Câmara de Vereadores de Rio Negro, vai para segunda votação, o Projeto de Lei Nº 075/2010, que dispõem sobre o desenvolvimento de uma política “Antibylling”, por instituições de ensino de educação infantil, fundamental e médio, públicas ou privadas.

Considera-se “bullying”, qualquer prática de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, que ocorra sem motivação evidente, praticada por um ou por um grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar, humilhar, causando angústia à vítima, causando uma relação de desequilíbrio de poder entre os envolvidos.

Vereador Gari Vinicio Kiatkoski

Originado do idioma inglês, o termo “bullying”, derivado da palavra bully, que significa valentão, brigão, vem sendo utilizada para caracterizar a violência, principalmente entre crianças e adolescentes na atividade escolar. “Hoje o município não tem nenhuma legislação específica para o “bullying”, com está proposta de lei, esperamos combater essa mais nova forma de violência, diminuindo a evasão escolar. Temos conhecimento de vários casos individualmente de que já ocorreram em nossa cidade diversas agressões que podem se caracterizar como “bullying”, falou o vereador Gari Vinício Kiatkoski, autor do projeto.

Esta forma de violência é vista por criminologistas, como fator de risco importante para comportamentos anti-sociais e delinquentes. Os agressores possuem uma maior tendência ao uso de drogas e ao abuso de álcool, à evasão e ao engajamento em comportamentos criminais.

Além de orientação dos pais, vítimas e agressores, no projeto de lei consta o desenvolvimento de planos locais para a prevenção e combate às praticas de “bullying”, envolvendo as famílias no processo de percepção, acompanhamento e formulação de soluções concretas.

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01 comentário publicado
  1. Aram

    Acho que antes de sair criando mais uma lei é necessário o debate mais a fundo sobre este assunto. Atualmente, há um distanciamento da questão dentro das escolas e muitos professores, pais e alunos nem sabem o que é o bullying. Portanto, a primeira e, diga-se mais responsável forma de trabalhar a questão, é preparando a discussão entre famílias, professores e alunos a partir da sala de aula. Pois o que está em jogo é a conscientização das pessoas, fato que a punição nem sempre ajuda construir.

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