Desde o dia 07 de abril o vereador João Acir Petters Padilha encontra-se afastado de seu cargo para tratamento de saúde, o prazo de 15 dias encerrou-se nesta segunda-feira dia 21.

Em contato telefônico com o vereador Joãozinho, o mesmo confirmou que nesta terça-feira será sua última sessão como presidente do legislativo, oportunidade em que deve anunciar sua renúncia, quando fará uso da tribuna da Câmara.

O então presidente disse que sai do cargo por motivos de saúde, mas que sai de cabeça erguida e com a certeza de que cumpriu com seu papel da melhor forma e sem nenhuma ilegalidade. Falou sobre alguns dissabores com colegas que em outro momento o convenceram de candidatar-se a presidente e hoje já estavam articulando nova eleição.

Conhecido como “Joãozinho Patroleiro” o vereador disse que retorna às suas atividades no Centro de Serviços, trabalho do qual sentiu muita falta enquanto esteve frente ao Legislativo, “vou continuar meu trabalho como vereador e voltar a trabalhar com o que gosto de fazer. Tenho que pensar na minha saúde e na minha família. Eu estando trabalhando vou estar em contato com as pessoas, conversando e ficando por dentro do que está acontecendo, vai ser melhor pra mim”, finalizou João.

Bastidores

A última semana no legislativo mafrense foi de movimentação sobre a eminente eleição para o cargo de presidente. Antes mesmo do anúncio oficial da renúncia, rumores de que alguns vereadores já articulavam possíveis candidatos, tomou conta dos assuntos em pauta.

Segundo informações colhidas, restam poucos nomes aptos a concorrer ao cargo maior da Câmara de Mafra. Começando por Vicente Saliba, que já foi presidente nesta legislatura e não mais poderá concorrer. Alguns vereadores que também são servidores públicos também devem ficar de fora, são estes, Marise Valério Braz de Oliveira, servidora efetiva do município, Eder Gielgen professor pelo estado, Márcia Nassif que atua como policial civil e da mesma forma Abel Bicheski que é agente penitenciário. Todos estes teriam que abrir mão de seus cargos efetivos por incompatibilidade de horário.

O vereador Edenilson Schelbauer por motivo de compromisso profissional, já que recentemente teria sido considerado apto no concurso de agente prisional, conforme edital da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania de Santa Catarina.

O vereador Luis Alfredo Nader teria que abrir mão de sua profissão, momentaneamente, já que ficaria impedido de atuar como advogado.

Restam apenas dois nomes que poderiam concorrer ao cargo, Hebert Werka e Erlon Veiga.