Representantes dos municípios do planalto norte catarinense, da região do Contestado e da região serrana, juntamente com integrantes do Grupo Paritário de Trabalho participaram de uma reunião na sede da Autopista Planalto Sul, em Rio Negro (PR), no último dia 13.

Durante a manhã os gestores e a concessionária conversaram sobre a parte técnica do processo, com explanação dos problemas pontuais de cada município. No período da tarde, foi apresentado um estudo referente à necessidade da duplicação da BR 116 no trecho catarinense. O estudo abordou número de acidentes frontais e transversais, feridos, mortos, gastos, pontos críticos da rodovia, entre outros fatores.

Segundo o diretor-superintendente da Autopista, Antônio Cesar Sass, para que a duplicação se concretize, duas frentes devem ser estudadas: a prorrogação do contrato de concessão ou o aumento da tarifa de pedágio. O estudo do traçado deve ser apresentado em maio e vai considerar segurança, desenvolvimento e custo do transporte.

Na ocasião foi lembrado que não é o momento de esperar que o governo federal libere aporte financeiro para a duplicação, mas que a luta deve continuar e que os deputados devem colocar força política no processo. Porém, ressaltou-se que não se deve perder o foco imediato, que são as obras de prioridades dos municípios, aquelas que não podem esperar pela duplicação.

O presidente da comissão permanente da BR 116, disse que os pontos críticos das cidades devem ser considerados agora, como trevos e marginais no perímetro urbano. Durante o encontro também foi apresentado os problemas dos municípios lindeiros.