Na noite de ontem (29), a Comissão Processante, conhecida como CP do RH, se reuniu na Câmara de Vereadores para analisar a defesa do prefeito Eto Scholze (PT), que tinha como prazo de entrega, ontem sexta-feira.
Após a entrega da defesa, os membros da CP, compostos pelos vereadores Hebert Gilso Werka – presidente; Marise Valério Braz de Oliveira – relatora e Luiz Alfredo Nader – vogal, analisaram sua defesa e por maioria dos votos entenderam como procedente a denúncia contra o prefeito, entendendo que o mesmo cometeu uma infração político administrativa e deve ser julgado em plenário, onde já foi marcando o julgamento para próxima quarta-feira (03) às 19h na Câmara de Vereadores, sendo que os demais vereadores irão votar pela cassação ou não do prefeito Eto Scholze (PT).
Os vereadores Werka e Marise votaram pelo acolhimento da denúncia, já o vereador Nader votou contra, defendendo o prefeito, entendendo inclusive que as testemunhas não foram claras e segundo informações, fará um parecer, onde tentará demonstrar aos demais vereadores que tais denúncias são improcedentes. Já Werka e Marise apresentarão um parecer demonstrando ao contrário e pedirão aos demais vereadores a cassação do Eto do cargo de prefeito, demonstrando que o mesmo cometeu uma infração político administrativa.
De acordo com a denúncia, o prefeito Eto Sholze (PT), teria contratado servidores comissionados em desacordo com a legislação vigente, já que os mesmos seriam parentes de secretários municipais na época – o que caracteriza a prática de nepotismo – e quando se deu conta da irregularidade, teria determinado a exclusão do nome destes servidores do sistema utilizado pelo RH da Prefeitura.
Em sua defesa, o prefeito alegou entre outros pontos, que está sendo perseguido por um grupo de políticos que querem lhe tirar do poder e que ele não tem envolvimento com tais denuncias apresentadas.
Para se livrar do impeachment o prefeito Roberto, precisa de quatro votos. Especula-se que até o momento ele teria três votos dos vereadores: Luiz Alfredo Nader, Abel Bicheski e Erlon Veiga. A grande surpresa está no voto do vereador Joãozinho Patroleiro, que é considerado hoje, uma incógnita, não se sabe ao certo qual seria o seu voto se o julgamento fosse hoje. Desta forma Joãozinho poderá ser o “fiel da balança” no destino do mandato do prefeito Eto Scholze.
Há expectativa de um clima muito tenso e agitado nos bastidores da política neste final de semana, onde muitas articulações deverão ocorrer até a próxima quarta-feira.
Já no dia da votação, espera-se um grande público na Câmara de Vereadores, onde a população deverá participar maciçamente, cogita-se até no fechamento da avenida Severiano Maia, onde inclusive, poderá ser instalado um telão para o público acompanhar a sessão de julgamento.
Que o Luiz A. Nader, como advogado tem a obrigação de votar a favor da cassação. E como é um jovem politico, tem que ver o seu futuro. Quando ainda residente em Mafra, sempre apoiei a campanha dele. Fiquei feliz com a sua eleição. O povo confiou nele. Só espero agora não me decepcionar.
Ate que enfim …Mafra da ate dó nasci e vivi por 35 anos nessa cidade , estive final de semana ai e que abandono DOI ver ruas daquele jeito uma verdadeira crueldade empresas não se vê vindo pra cidade abandonada pelos políticos que já vem do pai