Há três anos a APMF (Associação de Pais e Mestres) do colégio estadual Barão de Antonina de Rio Negro vem tentando ser contemplada pelo chamado público realizado pelo município, o qual seleciona entidades sem fins lucrativos na área da assistência social para firmar parceria por meio do termo de fomento. Em 2015, após apresentar projeto visando à reativação da fanfarra da escola, o colégio conseguiu ser contemplado com a verba de R$ 29.970,00, dinheiro destinado na compra dos instrumentos que faltavam para a formação do grupo ser completa. Além da compra, outros instrumentos estão sendo restaurados. A iniciativa partiu da professora Lindamir Kuhl com o apoio da presidente da APMF, Claudia Pires da Silva Loss e dos outros membros do colégio e pais, os quais sempre apoiaram a causa.

Projeto social de inclusão

Mais de cem crianças e adolescentes devem fazer parte da fanfarra que será um projeto social de inclusão, conforme é exigido pelo termo de fomento. Os alunos serão preferencialmente os beneficiados pelo bolsa família, porém outros estudantes interessados também podem participar, sendo a faixa etária até 18 anos, explica a diretora do Barão, Maria Cristina Wichinweski. “O primeiro alvo são essas crianças, mas não impede outros alunos de participar”. A diretora explica ainda que o projeto será extracurricular e que os ensaios e a maneira que será conduzido ainda será definido.

A pretensão da escola é que para o desfile de 7 de setembro de 2016 a fanfarra do Colégio Barão de Antonina já esteja em pleno funcionamento, trazendo de volta uma antiga tradição da escola.