O Ministério Público se pronunciou sobre a questão da presença de familiares que aguardam a liberação de corpos pelo IML nas proximidades do Presídio Regional de Mafra. O promotor Alício Henrique Hirt, em ofício encaminhado ao presidência da Câmara, informou que tramita na Promotoria de Justiça um Inquérito Civil que apura irregularidades no funcionamento do Instituto Médico Legal – IML nas dependências da cadeia pública.
O promotor explicou que foi realizado contato com o Instituto Geral de Perícias – IGP, no intuito de buscar uma solução para evitar a presença dos familiares, que aguardam nas proximidades do presídio a liberação de corpos de seus entes queridos pelo IML, e informou que o contato teve êxito.
Conforme procedimento adotado pelo IGP, ficou estipulado que parentes de pessoas mortas em situação em que é necessário laudo pericial, deverão se dirigir ao IGP, localizado na avenida Frederico Heyse, (próximo ao ginásio de esportes Wilson Buch) e não mais ao IML, que se localiza no pátio do presídio, fazendo com que as famílias enlutadas possam receber a devida assistência e não precisem mais aguardar a liberação dos corpos na rua, em um processo que geralmente se estende por muitas horas.