10 tipos de cirurgiões e as operações que realizam

Por Assessoria - 01/07/2021

Os cirurgiões são médicos especializados capazes de prevenir, diagnosticar e curar doenças por meio de intervenções cirúrgicas. Durante uma operação na sala de cirurgia, este profissional de medicina realiza uma manipulação mecânica das estruturas anatômicas do paciente para fins médicos, sejam eles diagnósticos (como uma biópsia), terapêuticos ou prognósticos.

Ressalta-se que a maioria dos cirurgiões está inserida na disciplina de “cirurgia de grande porte”, que requer a incisão, manipulação e sutura de um tecido específico, sempre durante a permanência na sala de cirurgia. Para isso, o paciente deve estar em sedação profunda (anestesia) a fim de evitar dor e experiências traumáticas.

Os médicos que realizam procedimentos em ambulatório sob anestesia local (ou sem anestesia) também são essenciais para o bem-estar dos pacientes, mas podem não ser considerados especialistas em cirurgias de grande porte. Com base nestas premissas, abaixo estão 10 tipos de cirurgiões, com foco principalmente nas práticas de cirurgia de grande porte.

1. Cirurgião geral

A cirurgia geral inclui a maioria dos procedimentos realizados no contexto abdominal, que envolvem esôfago, estômago, intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas, vesícula biliar, apêndice, entre outros. Além disso, o cirurgião geral também lida com patologias na região das mamas, problemas de pele e lesões corporais que devem ser suturadas. Devido ao seu alcance de atuação, este profissional de saúde deve ter um conhecimento detalhado de toda a anatomia corporal e saber como responder com eficácia a incidentes potencialmente letais. Em muitos países, um cirurgião geral deve se formar como médico e passar 5 anos em residência.

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2. Cirurgião cardiotorácico

O cirurgião cardiotorácico circunscreve seu campo de ação ao coração, pulmões e outras estruturas pleurais. Na maioria dos países, essa modalidade é dividida em cirurgia cardíaca (apenas do coração) e cirurgia torácica, com exceção dos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e alguns países da União Europeia. Devido à dificuldade dos procedimentos, o cirurgião cardiotorácico deverá passar por um período de residência de 4 a 6 anos.

3. Cirurgião craniofacial

Os cirurgiões craniofaciais são responsáveis ​​por corrigir, na medida do possível, as deformidades congênitas e adquiridas da cabeça, pescoço, face, crânio, mandíbulas e estruturas associadas. Embora esses profissionais tratem frequentemente de ossos, eles não são procedimentos cirúrgicos ligados a um único tecido, já que cartilagem, pele, nervos, mucosa oral e muitas outras variantes histológicas também são modificadas.

4. Neurocirurgião

Os neurocirurgiões têm como principal tarefa tratar problemas do sistema nervoso central (SNC), do periférico e do autônomo, incluindo estruturas associadas que fornecem suporte ou irrigação. Em países como os Estados Unidos, além do diploma de médico, são exigidos 7 anos de residência, o que também dá ao profissional abordagens científicas e clínicas no campo da neurobiologia.

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5. Cirurgião oral e maxilo-facial

A cirurgia oral e maxilo-facial, ao contrário da craniofacial, é responsável pela reconstrução da face após uma lesão grave ou cirurgia especialmente agressiva (como a remoção de um tumor, por exemplo). Além disso, alguns cirurgiões maxilo-faciais se especializam em procedimentos estéticos.

6. Cirurgião pediátrico

O cirurgião pediátrico é responsável por realizar operações sob anestesia em fetos, recém-nascidos, crianças e jovens. Dentro desta grande categoria, ainda existem duas especialidades: cirurgia fetal e neonatal.

7. Cirurgião oftálmico

Os cirurgiões oculares são responsáveis ​​pela correção cirúrgica de problemas no ambiente ocular. Alguns procedimentos são minimamente invasivos e visam corrigir erros refratários, enquanto outros incluem a retirada completa do olho. A abordagem cirúrgica dos problemas da córnea e da oncologia ocular requer uma especialização médica de até 2 anos.

8. Cirurgião de transplante

Os transplantes são um dos maiores marcos da medicina moderna, mas não vêm sem riscos associados. Muitos transplantes vêm acompanhados de reações como sangramento e infecção, ou depois de má adaptação, resposta autoimune, entre outros. Portanto, é necessária uma equipe especializada nesta área médica de integração de tecidos estranhos ao paciente.

9. Cirurgião ortopédico

Cirurgiões ortopédicos são aqueles que lidam com problemas nas estruturas musculoesqueléticas, ou seja, no aparelho locomotor. Geralmente fazem parte da última etapa do tratamento, quando o repouso, os medicamentos e os imobilizadores não funcionam em caso de distúrbio ósseo, articular ou muscular.

10. Cirurgião ginecológico

Este grupo inclui cirurgiões obstétricos e oncologistas, que tratam de partos difíceis e neoplasias malignas nos órgãos reprodutivos femininos, respectivamente. Desde a realização de uma cesárea em um parto complexo até o tratamento do câncer de colo do útero, esses especialistas cuidam de tudo que está relacionado ao aparelho reprodutor feminino. Para se deslocar nestas disciplinas, o especialista em ginecologia deve dedicar entre 2 a 4 anos de estudos para se tornar cirurgião.

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