Campanha “Deixe alguns hábitos no passado” é lançada pela CASAN

Por Assessoria - 10/08/2020

Como vivemos em um país tropical, muitas vezes imaginamos que os recursos hídricos são infinitos. Não são. Rios, córregos, riachos, cachoeiras, lagos e aquíferos precisam da recarga de chuvas que, ano a ano, se mostram mais instáveis e escassas.

Abandonar alguns hábitos que até pouco tempo eram aceitáveis, ajuda a manter os mananciais e as cidades abastecidas.

É esse o mote de uma nova campanha da CASAN para uso consciente da água. As mensagens são construídas levando em conta o cenário de escassez de chuvas e ações de uso responsável da água que são cada vez mais imprescindíveis.

Segundo levantamento da Epagri-CIRAM, há um déficit hídrico de 467 milímetros, em média, no Estado. “Significa que de junho do ano passado até o momento choveu apenas dois terços da quantidade habitual histórica sobre Santa Catarina, em volumes insuficientes para recarregar o lençol freático do Estado”, diz o pesquisador de Hidrologia da instituição, Guilherme Miranda.

O cenário para os próximos meses reforça a necessidade de uma nova cultura no uso da água. Até outubro, a previsão da Epagri-CIRAM é de índices abaixo da média climatológica, com chuvas escassas.

Faz sentido?

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Nesse cenário, a campanha traz um conjunto de questionamentos, buscando estimular mudanças nos hábitos de consumo de água.

– Faz sentido lavar nosso bonito carro com água que é tratada com cloro e flúor e tantos outros produtos para deixá-la potável?

– Faz sentido usar mangueira para lavar a calçada ou pátio, consumindo em 15 minutos mais de 270 litros?

– Faz sentido lavar telhado, se um bairro vizinho pode estar sem água?

– Faz sentido manter uma torneira aberta enquanto escovamos os dentes, consumindo cerca de 80 litros em apenas cinco minutos?

– Faz sentido acionar a máquina de lavar com pouca roupa, gastando cerca de 150 litros de água em um ciclo de lavagem para meia dúzia de peças?

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Os tempos mudaram. “Num passado recente era admitido usar o carro sem cinto de segurança, fumar dentro do avião e apelidar colegas de escola ou de trabalho de acordo com suas características físicas”, lembra o engenheiro Guilherme Campos, Gerente de Políticas Operacionais da Companhia. “Tudo isso hoje é rechaçado pela sociedade, felizmente. Em breve, desperdiçar água será visto assim também: um hábito a deixar no passado”, complementa.

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