Caso Gean Wolski resulta em sindicância para apurar conduta de delegado

Por Gazeta de Riomafra - 30/01/2019

“Sei que nada trará meu filho de volta, mesmo assim vamos lutar até o fim. Só queremos justiça!â€, esse é o desabafo da mãe do jovem Gean Wolski, Rose Bueno de Lima.

Rose juntos de seu marido cansados de ficar esperando a morosidade com que é conduzido o processo de investigação do caso do seu filho fizeram um protesto em frente à 9ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Mafra pedido justiça. Com uma faixa que trazia escrito “Luto por um Brasil sem lei. 3 anos de injustiça… Luto [por] meu filho Geanâ€, eles demonstraram a indignação com a demora na resolução do cão.

Com o protesto a mãe queria chamar a atenção das autoridades para que os responsáveis pelo crime sejam presos. Segundo o delegado Regional, Rafaello Ross, provas foram colhidas e a autoria do assassinato é conhecida. Ele abriu um processo administrativo interno para apurar a forma como foi feita a investigação liderada pelo delegado Nelson Vidal.

A mãe diz não entender porque ninguém foi preso se todos já sabem quem foram os autores, destacando que o crime aconteceu em julho de 2016 e desde então três anos depois nada foi feito para que eles sejam presos.

Gean foi morto em casa depois de ir buscar o pai, que estava envolvido em uma briga em um bar. Logo após dois indivíduos foram até a residência da família e fizeram disparos que atingiram o jovem que não resistiu e faleceu.

Vidal, o delegado responsável, que está em férias, cogita possíveis falhas no processo e demora nas investigações, justificando que solicitou a prisão preventiva dos envolvidos, o que foi negado pelo Ministério Público e que em breve a investigação será concluída.

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