Ex-prefeito de Mafra é acusado de criar cargo “fantasma” e tem bens bloqueados pela justiça

Por Gazeta de Riomafra - 22/05/2019

Na última semana o ex-prefeito Roberto Agenor Scholze teve os seus bens bloqueados pela justiça no valor de R$ 105.998,04. A decisão foi do juiz de direito, Rafael Salvan Fernandes, da 2ª Vara Cível da Comarca de Mafra, que atendeu um pedido do Ministério Público Estadual de Santa Catarina – MPSC.

Eto responde uma ação civil de improbidade administrativa por supostas irregularidades na nomeação de cargos comissionados.

O Ministério Público investiga a nomeação de uma funcionária para o cargo de coordenadora do departamento de Serviços Gerais como recompensa dos serviços prestados durante a campanha eleitoral. Segundo a ação movida pelo Ministério Público, a servidora em comissão não exerceu ou desempenhou a função de chefia.

Em depoimento a servidora, que é ré no processo e teve R$ 9.949,20 em bens bloqueados, diz que trabalhava na cozinha fazendo café e limpeza geral, e que o departamento o qual era chefe nunca existiu.

Já o ex-prefeito diz que o cargo existia no organograma da administração municipal e que as atribuições eram de controlar os demais servidores e terceirizados responsáveis pelos serviços gerais da prefeitura. Também reconheceu que a funcionária nomeada não tinha qualificação para o cargo e que ela era uma indicação do diretório municipal do MDB. Sobre a nomeação, ele nega ter sido uma “divida de campanha”, e que não prometeu nenhum cargo durante a campanha eleitoral.

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Como a ação é de primeiro grau, tanto Roberto quanto a funcionária nomeada na época, podem recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJSC.

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