Um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço para a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan em Mafra gravou três vídeos relatando dificuldades para abastecer a maquina que opera e executar os trabalhos.
No primeiro vídeo ele filma o momento em que abastece uma maquina – retroescavadeira – com cinco litros de diesel dizendo que está colocando a quantidade de combustível para chegar até o posto de combustível. A gravação foi feita na localidade do Km 9.
Já na segunda gravação, no posto de combustível, com a maquina sendo abastecida, ele conta que foi liberado apenas R$ 300 em diesel, cerca de 90 litros, para trabalhar durante 15 dias.
No terceiro vídeo, de volta ao KM 9, no local da obra o funcionário diz que demorou cerca de duas horas para abastecer a maquina e que já está no fim da manhã (11 horas). Que a demora atrasa o serviço, uma obra de cerca de 600 metros. Conta que em contato com outros colegas de outras empresas que prestam serviço a Casan em outros municípios, tem o combustível liberado deferente de Mafra.
As críticas são direcionadas ao Honório Fragoso, chefe da agência da Casan em Mafra, onde o funcionário autor dos vídeos acusa ele de fazer um acordo com o dono da empresa terceirizada para ‘economizar’ combustível.
Ainda no último vídeo ele defende o prefeito Wellington Bielecki e os vereadores, fala da vontade do chefe do executivo em municipalizar a serviço de água do município e crítica aqueles que são contra essa ideia.
O QUE DIZ A CASAN
Nossa reportagem procurou a Casan na pessoa do seu gerente Honório Fragoso, para ouvir sua versão, onde inicialmente nos informou que a implantação de redes na rua André Liebel, bairro KM 09, está dentro do cronograma, devendo ser concluída até o Natal. Até o momento já foram assentados 600 metros de rede, de um total de 820 metros. Esta obra solucionará problemas recorrentes de abastecimento que afetam os moradores da via.
A companhia também esclarece que não tem ingerência alguma sobre a política de combustíveis, contratação ou demissão de pessoal e outras ações que são de responsabilidade da empresa Mafra Equipamentos, vencedora de processo licitatório da referida obra de rede.
Em contato com a Casan em Mafra, também fomos informados que o funcionário é de uma empresa terceirizada contratada através de processo licitatório pela matriz da Companhia em Florianópolis.
Que o abastecimento, a manutenção, assim como os salários do operadores são todos por conta da empresa contratada. Segundo a Casan de Mafra, nem o chefe da agência, Honório Fragoso, e a própria Casan tem responsabilidade no gerenciamento do abastecimento da máquina, isso é de extrema responsabilidade da empresa vencedora da licitação.
Segundo o chefe da agência de Mafra, ele diz que nenhum serviço da Casan atrasou devido a problemas com maquinários e que todos estão dentro do cronograma.
