Em Riomafra Bolsonaro venceu com grande margem de votos

Por Gazeta de Riomafra - 30/10/2018

O resultado final das eleições confirmou a tendência mostrada nas pesquisas eleitorais. Mesmo com uma queda nas pesquisas de intenção de votos nos últimos dias o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ganhou a eleição com 55,13% dos votos validos (57.797.847 de votos).

Fernando Haddad do PT obteve 47.040.906 de votos, 44,87% dos votos válidos.

No Paraná Bolsonaro teve 4.224.416 votos, 68,43% dos votos válidos, contra 1.948.790 votos. Em Santa Catarina o presidente eleito teve 2.966.242 votos, 75,92% dos votos válidos, Haddad fez 940.724 votos.

Na disputa do governo de Santa Catarina, o Comandante Moises, também do PSL, atropelou o ex-presidente da Alesc, Gelson Merísio (PSD). Moises atingiu a marcar histórica de 2.644.179de votos – 71,09 % dos votos válidos – contra 1.075.242 do Merísio. Na região ele ganhou em todas as cidades, perdeu apenas em Timbó Grande. São Bento do Sul foi a que mais votou no novo governador, Mafra foi a quinta. Moisés foi governador mais bem votado em toda a história de Santa Catarina.

EM RIO NEGRO

Os rionegrenses no domingo (28), diferente dos mafrenses, votaram apenas para presidente e esmagadoramente escolheram o candidato do PSL. Bolsonaro fez 14.557 votos, ou seja, 79,49% dos votos válido. O candidato do PT fez apenas 3.757 votos.

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Votos brancos foram 469, nulos 812 e abstenção atingiu o número de 3.085 votos.

EM MAFRA

Os mafrenses neste segundo turno escolheram, além do presidente da República, o novo governador de Santa Catarina. E a onda Bolsonaro também fez efeitos na Pérola do Planalto. Além dele, que atingiu 25.692 votos, 80,80% dos votos válidos, o seu candidato a governador, o Comandante Moises fez 73,86% do votos válidos em Mafra, 22.015 votos. Merísio candidato a governador pelo PSD, fez apenas 7.790 votos.

Assim como em Rio Negro e outras cidades do Brasil o índice de votos brancos, nulos e a abstenção foi alto em Mafra. Foram 1.873 votos branco, 3.051 votos nulos e 4.023 abstenções, isso na eleição para o governo do estado. Para presidente o índice foi parecido com 1.017 votos brancos, 1.916 nulos e 4.023 abstenções.

DADOS IMPORTANTES

Depois da euforia, das brigas por políticos, agora o momento é de serenidade até mesmo porque político não é mito e muito menos deve ser idolatrado, político (governante) deve ser fiscalizado e cobrado.

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Então, estes números devem ser analisados: somos em 147 milhões de eleitores, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, fez 57,6 milhões de votos (39,1% dos votos totais), o candidato derrotado atingiu 46,7 milhões (31,7% dos votos totais), brancos e nulos somam 11,1 milhões de votos (7,5% dos votos totais) e as abstenções – aqueles que não votaram – foram 31 milhões (21% dos votos totais), ou seja, 1/3 da população disse não as duas propostas de governo. Um número expressivo e muito parecido com os de 2014.

A missão dos eleitos, em especial do novo presidente da República, não será fácil que eles lembrem que eles governam para todos e não para os seus eleitores. O momento é de pacificação, reformas como a da previdência, tributária e política devem ser feitas. Que não comentam os mesmos erros de seus antecessores. Que as brigas de direita e esquerda fiquem no passado da eleição e que as propostas, que muito poucas foram discutidas durante o período eleitoral apareçam e sejam colocadas em prática. Lembrem 42,1 milhões de eleitores disseram não ao atual sistema. Portanto existe um grande número de brasileiros que não concordam mais com este sistema corrompido, antidemocrático e ultrapassado que obriga a qualquer custo elegermos governantes e legisladores sem condições de nos representar.

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