Moradores da Roseira, Cunhupã e Retiro Bonito querem a volta da isenção do pedágio

Por Gazeta de Riomafra - 07/09/2019

Na última sessão da Câmara de Vereadores de Rio Negro, na terça-feira (27), os moradores da Roseira, Cunhupã e Retiro Bonito foram até a Casa de Leis buscar informações quanto ao fim da isenção do pedágio para quem reside nas três localidades que ficam próximo a praça de cobrança de pedágio da Autopista Planalto Sul.

Dois representantes das comunidades usaram a tribuna para solicitar dos vereadores e da concessionária elementos para o motivo do fim da isenção, que segundo um deles foi um compromisso assumido pela empresa, no ano de 2017, até que o desvio fosse todo pavimentado.

Pediram que a isenção volte para todos os moradores das três comunidades, pois segundo eles o desvio não recebeu nenhuma obra de revitalização como alargamento e colocação de manilhas, apenas serviços paliativos, o que dificulta a sua utilização.

O representante da empresa usou a tribuna logo após, atendendo uma convocação da Câmara de Vereadores, aprovada através de requerimento na sessão do dia 20.

Ele falou que durante 10 anos foi flexibilizado a isenção de pedágio para os moradores do Cunhupã, Roseira e Retiro Bonito, mas que no momento passou a ser interrompida devido a situação da economia do país que levou a uma queda no número de veículos que passam pela estrada.

Disse entender a reivindicação da população, mas também pediu para que todos não olhassem a empresa como uma vilã, apontando que a Autopista é umas das maiores empresas em arrecadação de ISS do município e que tem mais de 200 colaboradores que são residentes na região de Rio Negro.

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Comentou também que não é só em Rio Negro que acontece esse problema, que em outras cidades com praça de pedágio a situação é igual. Apontou ainda que nos municípios de Monte Castelo e Palhoça foram criadas leis onde as prefeituras subsidiam a isenção dos moradores que moram próximos as praças de pedágio.

Falou ainda que a isenção será mantida para os cadastros que estão dentro do prazo de validade que é de um ano.

Os vereadores aprovaram um requerimento verbal para que seja marcada uma audiência pública para discutir o assunto e para que seja encontrada uma solução. A data e o local serão definido em comum acordo com a Prefeitura e os demais envolvidos.

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