Seminário sobre Ostomias ajuda na compreensão das necessidades dos pacientes

Publicado por Gazeta de Riomafra - 26/11/2014 - 20h09

“O cuidado voltado às diferentes dimensões do seu fazer†foi o tema do II Simpósio Regional sobre Ostomias, realizado na manhã da última sexta-feira, 21, na Universidade do Contestado, para mais de 200 pessoas entre ostomizados, familiares, profissionais da saúde e sociedade em geral, provenientes dos municípios de Mafra, Canoinhas, Campo Alegre, Rio Negrinho e Florianópolis, em Santa Catarina, bem como de Rio Negro, Quitandinha e Lapa, no Paraná.

O Seminário discutiu as dificuldades enfrentadas pelos ostomizados, quando se deparam com a necessidade de conviver com uma bolsa coletora, assim como a importância do trabalho dos profissionais de saúde em proporcionar uma maior qualidade de vida. Mas, apesar das dificuldades vividas, em meio aos ostomizados, prefere-se dizer que a ostomia é considerada como a “cirurgia da vidaâ€, pois possibilita permanecerem vivos.

Foram lembrados das lutas travadas pelo serviço de saúde juntamente com a AMO – Associação Mafrense da Pessoa Ostomizada quanto a  se ter equipamentos de qualidade e em quantidade necessária , oferta de serviços de qualidade com profissionais comprometidos, aceitação e apoio da família ao Ostomizado e o  combate ao  preconceito e desinformação.

Um dos momentos marcantes do encontro foi o vídeo de depoimentos dos ostomizados, que emocionou aos presentes. Mostraram a realidade de que a pessoa ostomizada precisa de um cuidado diferenciado, associando a prática profissional com a sensibilidade humana necessária ao atendimento dessa população.

Os profissionais da saúde que coordenaram o evento, lembraram que é muito importante pensar no tema ostomia. “Muda a vida das pessoas que dela se utilizam e tem que aprender a conviver com o tratamento e os cuidados que são tantosâ€, citou um dos organizadores. Foi citado também os dados da Associação Brasileira de Ostomizados de que existem entre 80 a 100 mil pessoas que precisam de cuidados de ostomias.  Também foi explicado  ainda aos participantes, que o município possui um programa para atender aos pacientes ostomizados, que hoje conta com 26 pessoas que se utilizam do serviço.

Aprendizado

A presidente da Associação Catarinense da Pessoa Ostomizada, Candinha Marchi, parabenizou a todos os profissionais da saúde pelo evento. Falando como pessoa ostomizada, disse que sabe das dificuldades vividas. “Temos todos muito a aprenderâ€, constatou destacando que no estado são quase três mil pessoas nessa condição, das quais cerca de 50 por cento são permanentes. Destacou que a missão será sempre continuar lutando, pois “a ostomia não é doença, é soluçãoâ€.

O Presidente da Associação Mafrense da Pessoa Ostomizada – AMO, Marcial José Pzybyela agradeceu à Secretaria Municipal de Saúde, aos membros do Programa, aos familiares e a todos os que ajudaram para a realização do evento. Desejou um encontro proveitoso para que possam sanar dúvidas pois “o ostomizado precisa de atendimento de qualidadeâ€. Ele colocou a associação à disposição de todos.

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