Nos últimos dois pontos de bloqueios, manifestantes deixaram o km 7 da BR-116 no trevo do Mallon na madrugada desta sexta-feira, em Canoinhas na manhã de ontem na BR-280
No último dia 7 (terça-feira), Dia da Independência, os caminhoneiros iniciaram um movimento de paralisação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal – STF, bloqueando vários pontos de rodovias pelo paÃs.
Aqui em Mafra o bloqueio foi no km 07 da BR-116, no local conhecido como trevo do Mallon. No local os manifestantes abordavam veÃculos de carga, impedindo a passagem e a continuidade da viagem.
A paralisação que iniciou sem previsão de encerramento chegou ao seu fim na manhã desta sexta-feira (10). A desmobilização, porém, iniciou ainda na quinta-feira (9) após a divulgação de um áudio do presidente Bolsonoro, o qual pedia o fim dos bloqueios e, da nota intitulada “Declaração à Naçãoâ€, onde o presidente afirmou que não quis “agredir quaisquer dos poderes”.
Segundo a PolÃcia Rodoviária Federal todos os pontos de bloqueios foram liberados, as últimas barreiras foram desmobilizadas por volta das 10 horas desta sexta-feira. As últimas desmobilizadas na região foram a de Mafra e Canoinhas
Ao todo foram 23 pontos de bloqueios nas rodovias federais que cortam Santa Catarina. Na região do planalto norte houve registros de bloqueio em São Bento do Sul, Canoinhas e Mafra.
Continua o alerta
No entanto, as equipes da PRF permanecem de prontidão em todo o estado. Por diversas vezes nos últimos dias, manifestantes voltaram ao local após terem sido convencidos pela PRF a sair. Além disso, novos pontos de manifestação ainda podem surgir a qualquer momento, sem aviso.
Não houveram conflitos
Desde o dia 07 de setembro, a PRF em SC negociou incansavelmente com os manifestantes. As rodovias federais no estado chegaram a ter 23 pontos simultâneos de bloqueios de caminhoneiros tentando parar outros caminhoneiros, além de dezenas de outros pontos com manifestantes à s margens de rodovias, mas sem alteração no fluxo de veÃculos.
Com muita diplomacia e negociação, não houve em nenhum momento bloqueio total de todos os veÃculos, como queriam muitos manifestantes. A atuação da PRF também garantiu a liberação de muitos caminhoneiros que optaram por não aderir ao movimento e que estavam retidos contra a vontade. Por fim, destaca-se que, felizmente, não foi necessário o uso da força para que o fluxo das estradas fosse normalizado.