Boletim da DIVESC mostra que não há foco do mosquito transmissor da dengue em Mafra

Por Gazeta de Riomafra - 15/02/2018

O boletim nº 01/2018 divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) sobre a situação da vigilância entomológica do Aedes aegypti e a situação epidemiológica da dengue, febre de chikungunya e zika vírus, demonstrou que no período de 31 de dezembro de 2017 a 20 de janeiro de 2018 não foram encontrados focos do mosquito em Mafra. Apesar deste dado positivo, o município mantém o programa de combate as endemias, na Vigilância Epidemiológica. A equipe é composta por uma coordenadora e duas agentes de endemias que realizam inspeções em locais críticos ou denunciados, além de visitas em locais que possuem armadilhas colocadas pelo próprio grupo de trabalho.  São feitas visitas semanais às 180 armadilhas e quinzenais nos pontos estratégicos dispostos em borracharias, ferro velho, floricultura, materiais de construção e cemitério com o objetivo de prevenir a doença.

ARMADILHAS DE DETECÇÃO

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Mafra, as armadilhas são depósitos com água estrategicamente colocados em localidades sem a presença de aedes aegypti. O objetivo é atrair as fêmeas do vetor para a postura dos ovos. As armadilhas são geralmente feitas de pneus usados, dispostos em locais que podem ser porta de entrada do mosquito adulto, tais como terminais rodoviários, ferroviários, comércios, hospitais, entre outros locais. Durante a inspeção, que é rigorosamente semanal, deve ser priorizada inicialmente a captura de mosquitos adultos. Em seguida, faz-se a busca de ovos, larvas, pupas em número máximo de dez. O material coletado é encaminhado ao laboratório do estado para ser identificado.

PREVENÇÃO X PROLIFERAÇÃO

A Vigilância Epidemiológica de Mafra alerta que mesmo não sendo encontrado foco do mosquito no município, a população não pode se descuidar. Veja as orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

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– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

– Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

– Mantenha lixeiras tampadas;

– Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

– Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

– Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;

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– Mantenha ralos fechados e desentupidos;

– Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

– Retire a água acumulada em lajes;

– Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;

– Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

– Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.

– Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento.

Para denunciar a existência de possíveis focos de Aedes aegypti entre em contato com a Vigilância Epidemiológica pelo telefone: (47) 3642-5867.

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