Projeto da Escola Agrícola de Mafra classificado para 2ª etapa do projeto Verde é Vida

Por Gazeta de Riomafra - 23/08/2018

A Escola Agrícola “Prefeito José Schultz Filho”, de Mafra classificou o projeto “Diversificação do uso de produtos agrícolas – laranja” para a segunda fase do projeto Verde é Vida, durante a Mostra Científica – etapa regional, realizada na última semana, no município vizinho de Rio Negro. A próxima etapa está agendada para o dia 3 de outubro, em Itaiópolis. De Mafra participaram duas escolas – Agrícola e São Lourenço, com dois projetos cada, que competiram com 27 trabalhos de toda a região compreendida pelo Projeto Verde é Vida, quais sejam: Mafra, Rio Negro, Piên, Itaiópolis e Canoinhas.

Foram os seguintes os projetos apresentados pelas escolas mafrenses: “Alimentação saudável e os microorganismos em decomposição” e “Primeira Colonização Alemã de Rio Negro-PR – Estrada da Mata”, ambos da EMEF São Lourenço e “Diversificação do Uso de Produtos Agrícolas – Laranja” e “Cultivo de Alface através da técnica de Minifloating, Utilizando Potes de Sorvete”, da Escola Agrícola.

O projeto de diversificação do uso de produtos agrícolas, desenvolvido pelo professor da disciplina de Práticas Industriais, Jones Vlademir P. Deolindo, com o apoio dos demais professores das disciplinas técnicas e de todos os alunos da escola, bem como da direção a deu ênfase à cultura da laranja, extremamente comum e presente na maioria das casas mafrenses.

Entre os produtos desenvolvidos derivados da laranja constam, desde folhas e cascas desidratadas, utilizadas para infusões e nebulizações, até o albedo desidratado, utilizado para a produção da pectina caseira, apresentada nas formas em gel e desidratada (matéria prima para geleias e utilizada como agente saciador da fome em dietas de emagrecimento). Também foram produzidos, gomos de laranja cristalizados, casquinha desidratada cristalizada e açúcar aromatizado e estão em processo de produção o suco engarrafado pasteurizado, além do doce tipo Schmier. O resíduo gerado (mínimo) é utilizado na produção de composto orgânico.

MAIOR VALOR AGREGADO

Feliz com o resultado, a equipe de gestão e coordenação e declarou que além de propagar a diversificação cultural, a escola busca inovar, incentivar a pesquisa e as descobertas, tendo sempre como foco o aprendizado e a sua aplicação no dia a dia, o que pode gerar novas fontes de renda para as propriedades e agregar valor a produção.

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A Secretária de Educação de Mafra, Estela Maris Bergamini Machado parabenizou os professores, alunos e equipe gestora da Escola Agrícola pelos projetos apresentados. “Ambos são especiais pela participação e pelo empenho em realizar algo que contribua não somente para o aprendizado, mas que agregue, some no cotidiano de cada lar”, declarou e concluiu afirmando que “são ações e projetos como esses que fazem o diferencial em cada unidade escolar do município e que elevam a qualidade da educação proposta e realizada pelo município”.

CULTIVO DE ALFACE EM POTES DE SORVETE

O segundo projeto apresentado pela Escola Agrícola foi o do “Cultivo de Alface através da técnica de Minifloating, Utilizando Potes de Sorvete”, desenvolvido pela Professora Jaqueline Lucia Beletti.

O projeto visa apresentar uma nova técnica de cultivo e promover a reciclagem de embalagens de plásticas (potes de sorvete e garrafas de água) junto a comunidade, além de possibilitar o cultivo de hortaliças com baixo custo, em pequenos espaços, ajudando na preservação do ambiente. O trabalho envolveu os alunos na nova técnica, para que esses repassem para suas famílias e comunidade. A técnica se chama Minifloating, em que a hidroponia é feita em um pote de sorvete, de forma caseira e simples.

DIVERSIFICAÇÃO PRODUTIVA

A Escola Agrícola de Mafra tem como filosofia de ensino a diversificação produtiva, considerada fundamental para a sobrevivência da pequena propriedade familiar nos dias atuais. Aliado a isso, a grande presença de educandos provenientes da zona urbana, faz com que se torne necessário adaptar ao máximo as técnicas agropecuárias para o uso em pequenos lotes de terra.

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