Suposto sumiço de documento da Câmara de Mafra causa mal estar entre os vereadores

Por Gazeta de Riomafra - 14/02/2019

Na sessão ordinária desta segunda-feira (12) a indicação que existe uma divulgação nas redes sociais onde documentos da mesa diretora da Câmara haviam sumido causou acalorado debate entre os vereadores.

A vereadora Claudia Bus (PTB) no uso da sua palavra, pediu atenção ao presidente da casa de leis e aos demais vereadores que quando precisarem de documentos da mesa diretora que solicitem formalmente aos assessores da casa ou diretamente para ela, “para que depois não saiam levianamente dizendo nas redes sociais que documentos da mesa sumiram”. Falou para ter mais rigor nos pedidos de documentos, alertou Claudia.

Logo em seguida o vereador Abel Bicheski – Belo (PR), não gostando da colocação de Claúdia, disse que gostaria de saber onde está o documento que sumiu e qual seria esse documento. Onde a vereadora Claudia disse não saber onde está o documento, dizendo para o vereador procurar nas redes sociais onde consta o sumiço.

O vereador José Marcos Witt – Witinho (PDT), questionou a forma como o assunto foi posto na sessão pela vereadora, onde não pode haver discussões sem respostas, “que assuntos não podem ser apenas jogados, pois desta forma coloca a mesa diretoria e a Câmara de Vereadores em descrédito. Cobrou que os fatos sejam esclarecidos.

Novamente a vereadora Claudia fez uso da palavra informando que irá solicitar a comissão de Ética da Câmara que apure os fatos, afirmando que não existe nenhuma situação evasiva e que o assunto já havia sido discutido nos bastidores.

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Momento em que o vereador Eder Gielgen (MDB) discorreu que nenhum documento havia sumido que apenas foi falado que teria acontecido o fato em uma rede social.

Ainda descontente com as repostas da vereadora Claudia, Belo disse que ela ofendeu os vereadores chamando todos de ignorantes. Em resposta Claudia falou que em nenhum momento ofendeu os seus pares, questionando Abel para que esclarecesse em qual momento isso teria ocorrido.

Encerrando a discussão o presidente da Câmara, vereador Valdir Sokilski (PSB), tomou a palavra onde disse que o assunto será esclarecido.

Durante as discussões foi lembrado da CPI que investiga o caso da gravação sem autorização na sala dos vereadores, “CPI do Fofoqueiro”, que segundo seus membros a Comissão está realizando seus trabalhos e que estão dentro do prazo.

Após, nova discussão se deu para pedir a pausa regimental, para ser analisado as comissões.

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