Ex-prefeito e ex-presidente da Câmara de Piên prestam depoimento e podem ir a júri popular

Por Gazeta de Quitandinha e Campo do Tenente - 01/07/2017

O ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, e o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Leonides Maahs, prestaram depoimento no Fórum de Rio Negro nesta quarta-feira (28). Além deles também foram ouvidos o suspeito de ter feitos os disparos, Amilton Padilha, suspeito de ter feitos os disparos e Orvandir Pedrini suspeito de ser o intermediário.

Dranka e Maahs são acusados de serem os mandantes do crime de assassinato do prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, e do homicídio por engano de Genésio de Almeida.

Uma operação policial foi promovida em Rio Negro para que as audiências fossem feitas, a rua em frente ao Fórum foi bloqueada para a chegada dos dois suspeitos que vieram no mesmo carro. Dranka e Maahs foram interrogados pelo juiz do processo que em breve decidirá se o caso vai a júri popular ou não. As audiências irão até sexta-feira.

RELEMBRE O CASO

O ex-prefeito de Piên, na Região Metropolitana de Curitiba, Gilberto Dranka (PSD) foi preso no dia 31 de janeiro em uma operação do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Ele é suspeito de envolvimento na morte do prefeito eleito Loir Dreveck (PMDB), 52 anos, que foi baleado por um motociclista no dia 14 de dezembro de 2016 em uma rodovia de Santa Catarina quando viajava com a família. Dreveck chegou a ser internado, mas morreu três dias depois. Dranka foi preso em sua casa escondido dentro do teto de gesso e foi encontrando apenas com a parte debaixo do pijama.

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O CRIME

O crime ocorreu enquanto Dreveck viajava para Santa Catarina, pela PR-420, no dia 14 de dezembro. Ele estava em um carro da Prefeitura, com a família, quando foi surpreendido pelo motociclista, que disparou contra ele.

O prefeito foi atingido na cabeça e encaminhado em estado grave ao Hospital e Maternidade Sagrada Família, em São Bento do Sul, Santa Catarina.

Depois, foi transferido para o hospital São José, de Jaraguá do Sul, no mesmo estado, onde permaneceu internado até a morte.

À época, o delegado responsável pelo caso, Sérgio Luiz Alves, já tinha descartado a possibilidade de assalto. “O motociclista que efetuou os disparos não fez qualquer anúncio de roubo, apenas atirou e fugiu”, declarou.

PERDA O CARGO

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Acusado de participar do caso do atentado contra o prefeito eleito, Loir Dreveck, ex-presidente da Câmara teve o mandato extinto em sessão nesta semana.

Durante a sessão do poder legislativo de Piên, nesta terça-feira, foi anunciada a extinção do mandato de vereador de Leonides Maahs, que está preso desde o final de janeiro e não compareceu a um terço das sessões ordinárias da câmara, ocasionando na perda do cargo. Na ocasião, foi empossado ao cargo de vereador o suplente Joel Cavalheiro.

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