Na manhã do último dia 31 foi realizada, no Hotel Susin, uma reunião entre Autopista Planalto Sul, Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e associações que envolvem municípios lindeiros da BR 116.

Estiveram presentes prefeitos; empresários; representantes de sindicatos; presidentes, diretores e secretários das associações Amplanorte, Associação dos Municípios da região Serrana – AMURES, Associação dos Municípios da região do Contestado – AMURC, Associação Brasileiras de Concessionárias de Rodovias; companhia do setor de concessões de rodovias; representantes da Autopista; representantes da ANTT e representante do CREA/SC.

O encontro é uma reivindicação antiga das associações que tenta expor os problemas acerca de segurança e mobilidade na rodovia BR 116.

A reunião foi realizada para formar uma comissão de trabalho que deve discutir e fiscalizar o andamento das negociações de inclusão de pleitos no contrato da Autopista, estudo de viabilidade e orçamento de obras, buscar verba para a realização, entre outros assuntos. Foi elaborado um documento com as reivindicações pontuais de cada município, porém, a discussão estrutural, deve ser feita sempre no Fórum.

O presidente da Amplanorte esclareceu que ali estariam sendo apresentadas as demandas prioritárias, como segundo trevo de acesso, marginais e alguns trevos de acesso que foram fechados. “Queremos fazer parte deste grupo de discussão. Juntos, daqui para frente, tudo será melhorado, porque quando buscamos um pleito em conjunto obtemos êxito”.

A comissão ficou formada por Vânio Forster, prefeito de Correia Pinto, representando a AMURES; Domingos Scariot Junior, prefeito de Santa Cecília, com a suplência de Sisi Blind, prefeita de São Cristóvão do Sul e presidente da AMURC; Aldomir Roskamp, prefeito de Monte Castelo e presidente da AMPLANORTE; José Alberto Salceda, representando a ANTT; Marcos Dutra, Rossana e Antonio Cesar Sass representando a Autopista.

A próxima reunião do fórum ficou marcada para o dia 5 de maio, às 9 horas, na sede da Autopista em Rio Negro, quando devem ser apresentadas as obras que estão previstas pela concessionária.

ANTT

Marisa Dagmar Tiefensee, da Coordenação de Exploração da Infraestrutura Rodoviária – COINF Rio Grande do Sul, representante da ANTT explanou que o objetivo desta reunião técnica seria avaliar a inclusão de obras no contrato de concessão com a Autopista, ver problemas, ouvir os pleitos. Explicou que é necessário levantar as necessidades e tentar colocar no contrato, “pois hoje há meios de fazer isso sem aumentar a tarifa, dá para pedir para o Governo Federal, porque se for uma obra imprescindível eles fazem, tem que levantar as obras, o valor e ver o que colocar e como colocar”.

Pedidos

Pedro Lopes, presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de SC – Fetrancesc disse que se deve levar a cobrança aos políticos e pediu para que a Autopista apresente o cronograma de obras previstas. Edelvânio Topanotti, prefeito de Bom Jardim da Serra e presidente da AMURES pediu que realmente sejam atendidas as reivindicações. Sisi Blind disse que “agora, com a ideia de construir este grupo, serão apresentadas as questões que preocupam, questões de melhorias que gostaríamos de colocar como um processo coletivo. Se for preciso vamos buscar o caminho político para a resolução. Estamos aqui através de uma Associação, que vai além dos quatro anos de mandato, algo maior, que deve permanecer lutando pela comunidade e pelos municípios”.

Rui Braun, secretário executivo da AMURC enfatizou que as prioridades envolvem segurança; desenvolvimento, se resolvidos os problemas de acesso e qualidade de vida, embasada no direito de mobilidade urbana. “Estamos com um documento reivindicando que se construa um projeto de engenharia consolidado, depois as associações buscam o apoio político que for necessário. Estamos falando em milhões de reais, não podemos esperar, nem delegar a técnicos. A participação dos municípios a partir de agora nas conversas é inegociável”.

Antonio Cesar Sass, diretor superintendente da Autopista Planalto Sul falou que hoje se tem discutido melhorias, mas sabe-se que lá para a frente pode incutir no aumento do pedágio “e para baixar tarifa depois fica complicado”. Entretanto, enfatizou que a concessionária tem discutido e realizado obras para melhorias, como passarelas que não estão no contrato e colocou a empresa à disposição para acompanhar os pleitos de obras em Brasília.