Professores municipais de Mafra recuam e não farão greve

Publicado por Gazeta de Riomafra - 05/03/2015 - 22h13

Nesta segunda-feira (02), os professores da rede municipal de ensino deveriam ter realizado uma reunião na Câmara de Vereadores para deliberarem uma pauta de reivindicações e o indicativo de greve da categoria, conforme declararam em reportagem ao jornal Gazeta na edição do último sábado 28.

A reunião cancelada foi marcada na última quarta-feira, após as diretoras, professores e funcionários da educação municipal participarem de uma reunião com o promotor de Justiça, Alício Henrique Hirt, onde entregaram um documento à promotoria denunciando a falta de merenda escolar, material didático, de expediente e material de limpeza nas escolas municipais.

O cancelamento da reunião foi devido ao compromisso assumido pelo prefeito municipal Roberto Agenor Scholze “Eto†(PT) e pelo novo secretário municipal de Educação, Tide Tavares (PSDB), junto aos diretores na última quinta-feira (27), de que o problema da falta de materiais e da merenda escolar seria resolvido a curto prazo. A licitação cancelada será realizada no dia 09 de março. Fato que fez com que os diretores, que são cargo de confiança do prefeito, nomeados por ele, cancelassem a reunião.

Vereadores justificam apoio

Os vereadores Eder Gielgen e Marise Valérios, ambos do PMDB, e da chamada bancada da educação, explicaram o motivo do apoio aos professores e repudiaram acusações que receberem de estarem fazendo politicagem com a situação de abandono da educação municipal.

O vereador Eder, se disse triste com comentários dirigidos a ele e a sua companheira de bancada, onde a diretora do CEMMA, professora Carla Elice Silveira, disse que eles [vereadores] estavam se promovendo com a situação. “Apoiamos sim a legalidade, defendo a classe dos professores, uma educação de qualidade. Toda e qualquer reivindicação dos professores será defendida sem politicagem e sim a favor da educaçãoâ€, falou.

Já a vereadora Marise foi mais além, explicou os motivos que levaram os diretores e professores a realizarem a reunião com o Ministério Público, foi a falta de materiais didáticos e de expediente que deveriam estar nas escolas no final de novembro do ano passado. “São materiais básicos que tinham que estar nas escolas no final de novembroâ€, falou questionando se os estudantes irão ou não receber os uniformes escolares. “Os alunos precisam receber os matérias didáticos e os uniformesâ€.

Também destacou que o que culminou para que os profissionais da educação se dirigissem aos MP foi o cancelamento da licitação da merenda escolar, e da falta de matérias básicos para os alunos trabalhares, onde as escolas estão fazendo campanhas entre os pais para compra destes materiais. “O comentário de uma possível paralização foi devido à falta de materiais básicosâ€, comentou afirmando que o motivo não era greve e sim a preocupação dos professores com a falta dos materiais. “Jamais estarei orquestrando uma greve, e sempre no que se falar de educação estarei lá sim defendendo, porque eu faço parte desta educação (…) Muito antes de ser vereadora eu sou funcionária da Secretaria de Educação há 27 anosâ€, desabafou. O vereador Abel Bicheski (Bello), fez pesadas criticas ao caso.

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2 comentários publicados
  1. Luciane Lins Mello de Andrade

    E as promoções dos professores efetivos na prefeitura de Mafra que ainda não foi pago? Por que não falasse nisso? Na foto a grande maioria são professores e funcionários comissionados da Secretaria da Educação., que estranho?

  2. Reze

    Genteeeeeeeeeeee analisar qualidade e conteúdo de material didático não pode ser de afogadilho, deve no mínimo ter um equipe de profissionais de educação que avaliem e aprovem ou não o material oferecido nas “licitações”. Aliás o governo federal (do PT) não estava dando todo o material didático e pedagógico para as prefeituras????? pelo menos parece que lá no site do MEC tem algo a respeito……

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