Quarta-feira 17 de julho de 2019

Publicado por Trombelhudo - 25/07/2019 - 14h15

Salve, salve amigos de Riomafra, cá estamos aqui novamente na página mais lida e mais aguardada de todas as quartas-feiras…

Então! A pergunta de hoje é: Você sabe fritar hambúrguer? Se sim, então você também pode se candidatar a vaga de embaixador do Brasil em Washington, lá nos States…

Pode uma coisa destas? É só no Brasil, o “país da piada pronta” que um filho de um presidente da República fala uma asneira destas e o seu pai a maior autoridade do país e um mote de brasileiros ainda acham o máximo e batem palmas… Viva a república das bananas! Viva o país que pouco é levado a sério no mundo inteiro, por causa de citações e exemplos como estes!

Gente! “Será que ser filho do presidente, fazer hambúrguer, falar inglês e ser amigo da família Trump são predicados para assumir importante cargo? Parece mais um capricho do pai querendo agradar o filho. Com quais interesses? Parece que os interesses do estado estão sendo confundidos com os da família. É muita responsabilidade para uma pessoa sem nenhuma experiência no ramo, “é como um adolescente pilotando um Boeing..”

Presidente parece completamente “sem noção”: Pelo jeito não faz a real ideia do que é ser um embaixador (representante) do Brasil na maior potência mundial. Trata-se de uma embaixada muito estratégica. Para assumir tal cargo você precisa ter, no mínimo, 30 anos de carreira e ter passado por diversos outros países. Precisa de alguém muito experiente, que tenha uma carreira longa.

Além do mais, vai ter eleições agora nos Estados Unidos se o presidente que for eleito for um democrata, liberal, poderemos ter um problema muito grande de relacionamento com o Brasil.

Há outros nomes de carreira e gabaritados para assumir tal cargo no Brasil e que não são ligados partidos políticos e justamente um dos filhos do presidente, o qual fica uma péssima imagem além de configurar em nepotismo….

Além do mais tal indicação não pode ser simplesmente uma vontade do presidente, ele deveria que ouvir opinião de especialistas e da própria sociedade e não simplesmente, a todo custo, na “marra” “arrumar uma boquinha” para o seu filhão, e ponto final!

Mas não era o Bolsa que disse que iria acabar com os privilégios de poucos neste país e as pessoas iriam ocupar cargos públicos por merecimento e não por apadrinhamento? Ta aí o e maior exemplo vindo da própria casa!

Isto é o retrato da forma que os políticos lidam com a coisa pública no Brasil… Volto a dizer, este é o tal “sistema” que tanto combato em todas as edições deste jornal…

E em meio a tudo isto, o Congresso agora quer criar o maior imposto do mundo, que geraria um tributo de 30% sobre o consumo, ou seja o IVA (Imposto sobre Valor Agregado)…

Não sei mas que vão tirar do povo e da classe produtora deste pais? Criticamos tanto o socialismo e outros modelos, mas sequer imaginamos que somos mais escravizados ainda por este sistema…

Este é o Congresso Brasileiro, que só pensa em suas mordomias, altos salários, conchavos e esfolar o povo que os elege e paga toda esta conta…

Que nem disse o então presidente da República Jânio Quadros já em 1961: “Metade do Congresso Nacional são incapazes e a outra metade, capazes de tudo…” Está frase parece que vai servir para sempre no Brasil. Infelizmente…

Vamos em frente…

Na semana passada a Gazeta publicou uma matéria dando conta que perdemos o controle da Epagri para Canoinhas, ou seja, até alguns meses atrás existia uma regional da estatal em Mafra e outra em Canoinhas, daí com a desculpa do atual governo em cortar gastos, acabamos perdendo a batalha para Canoinhas, onde a gerência ficará no município vizinho…

O gerente regional durante sua visita na Câmara de Mafra nesta segunda-feira tentou explicar… Justificar e tudo mais… Só que não adianta, saímos perdendo e ponto final, mesmo sob todos os argumentos de que teria até aumentado o número de funcionário e tudo continuará igual e tudo mais… Só que na hora que um vereador perguntou se a Epagri de Mafra continuará todos os dias de portas abertas, ele deu a entender que não, provavelmente um a dois dias por semana ela terá somente expediente interno… Então já sabemos que não vai mesmo ser a mesma coisa… Explicado!

Mas a preocupação maior não se deve só ao fato de perdermos (politicamente) a gerência para Canoinhas e tudo mais, o que preocupa é justamente tudo aquilo que estamos a décadas escrevendo aqui na Gazeta: a falta de representatividade de Mafra junto ao estado e a união…

A perda da gerência da Epagri, só demonstra um pouco do que veio e poderá vir dentro em breve e com o passar dos anos se nossos políticos locais continuarem com mesma mentalidade dos antigos, de olhar somente no próprio umbigo, no próprio projeto político e esquecer-se do coletivo ou de um grande projeto político para Mafra…

Como vimos nas últimas eleições tivemos um monde de “aloquiçados” saindo candidatos a deputado estadual por Mafra, pensando somente em si mesmos e no partido e mais uma vez deram um “golpe certeiro na moleira” de Mafra, deixando-nos mais uma vez aleijados por mais quatro anos sem ter um legitimo representante de Mafra na Alesc… É por esta e por outras que virão pergunto: se tivéssemos um deputado mafrense lá na assembleia, será que não ficaríamos com a regional em Mafra?

Então meus eleitores, políticos, presidentes de partidos locais, é bom “jair” se acostumando com as perdas de órgãos públicos para outras municípios vizinhos, pois como escrevi aqui várias vezes, a épocas áureas de Colombo e Luiz Henrique acabaram para nós mafrenses…

Aliás cadê os partidários mafrenses do governador Moisés aqui em Mafra que pelo jeito, sequer sabiam que iriamos perder a regional da Epagri para Canoinhas? Afinal o que eles trouxeram para Mafra até agora nestes seis meses… De conquistas para Mafra não sei, mas de cargos (tetas) em estatais para eles… Muito!

Tá na hora também dos eleitores do governador Moisés aqui de Mafra, começarem a cobrar das lideranças políticas locais estas ações e algo para Mafra, inclusive uma visita do governador em nossa cidade…

Em tempo, vi em redes sociais as reclamações das lajotas empilhadas, que foram tiradas da Gustavo Friedrich e seriam utilizadas nas outras vias próximas, conforme a intenção inicial do executivo mafrense…

Só que segundo informações, devido ao tempo de uso, (mais de 30 anos) já estavam em decomposição e ao tirá-las a maioria delas acabaram quebrando suas bordas e muitas até se partiram ao meio… Então sabe-se lá se é vantagem tentar reutilizá-las em outras vias, pois talvez acabe resultando em maior prejuízo para o poder público ainda, gastar em mão de obra colocando um material seriamente comprometido com tempo?

Se analisarmos as mesmas lajotas da Av. Frederico Hayse, também podemos notar que grande parte delas também está partida e só estão lá porque estão encaixadas umas com as outras… Faz sentido!

Pessoal! Por hoje é só vamos ficando por aqui, um grande abraço, até a próxima e cuidem-se bem!

 

 

 

 

 

 

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